SÍNDROME DE BURNOUT EM FISIOTERAPEUTAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v7i1.1099Palavras-chave:
Esgotamento profissional, Fisioterapeutas, Revisão, PrevalênciaResumo
Introdução: O estudo das relações entre o trabalho do fisioterapeuta e a síndrome de burnout constitui-se um desafio para se entender o processo saúde doença desse profissional, por ser pouco conhecido na literatura nacional e internacional. Objetivo: Descrever a produção científica existente na literatura sobre a prevalência da síndrome de burnout e os fatores associados em fisioterapeutas. Metodologia: Foi utilizado o portal de periódicos da BVS, no qual estão incluídas as bases de dados: MEDLINE (PubMed), IBECS e LILACS, considerando-se o período de janeiro de 1980 a março de 2016. Os critérios de inclusão foram: estudos com fisioterapeutas, originais, com delineamento transversal, populacionais e/ou amostrais, que utilizaram o Maslach Burnout Inventory (MBI) para a identificação da síndrome. Resultados: Dos 35 estudos encontrados que abordavam a síndrome de burnout na categoria fisioterapeuta, 13 estudos foram elegíveis para revisão, por atenderem os critérios de inclusão. Considerações Finais: Foi observado, na produção científica existente, uma heterogeneidade de achados de prevalência e de fatores associados ao burnout em fisioterapeutas. Sendo que não há consenso na literatura para a interpretação do questionário de Maslach. Observou-se ainda a adoção de variados pontos de corte para a definição das três dimensões do burnout. Sugere-se a adoção de uma interpretação consensual dos resultados do questionário de Maslach e a utilização de pontos de corte padronizados para a definição das dimensões da síndrome.