A AMAMENTAÇÃO COMO MÉTODO NÃO FARMACOLÓGICO PARA O ALÍVIO DA DOR
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v5i2.980Palavras-chave:
Dor, Recém-Nascido, Aleitamento MaternoResumo
A dor pode ser descrita como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a uma lesão real ou potencial para os tecidos do corpo. A existência de escalas para a avaliação da dor, somadas às intervenções não-farmacológicas, auxilia na prevenção e no controle álgico. O presente estudo objetivou identificar a relação da amamentação como alívio da dor, comparando com outros métodos não-farmacológicos. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo integrativa, com base em publicações no período de 2004 a 2014, disponíveis na base de dados LILACS e CINAHL, em língua portuguesa, espanhola ou inglesa, a partir dos descritores “dor”, “amamentação” e “recém-nascido”. A amostra final foi construída por 14 artigos que geraram duas categorias: “A dor em criança” e “O aleitamento materno como medida não farmacológica para o alívio da dor”. Pesquisas realizadas nas últimas décadas não só constataram que os recém-nascidos podem sentir dor, como também, quando em estado prolongado ou repetitivo, pode trazer alterações nas funções do sistema nervoso em desenvolvimento, e, sendo assim, são suficientes para experimentar estímulos nocivos. Diversos estudos trazem medidas não farmacológicas para o controle da dor, sendo a amamentação a que obteve uma superioridade significativa quando comparada a outros métodos. Entretanto, poucos profissionais estão capacitados para identificação da dor, bem como para a realização de intervenções de alívio.