Características maternas de nascidos vivos no Acre: análise sociodemográfica e obstétrica entre 2015 e 2019
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.2023.e4853Palavras-chave:
Saúde Materno-Infantil, Nascido Vivo, Indicadores Básicos de Saúde, Perfil de Saúde, GestantesResumo
OBJETIVO: Investigar as características sociodemográficas e obstétricas maternas de nascidos vivos no estado do Acre no período de 2015 e 2019. METODOLOGIA: Estudo descritivo, ecológico de série temporal, com abordagem quantitativa, realizado a partir de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) disponíveis no site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Os dados foram analisados por meio do programa Microsoft® Office Excel 2016, sendo calculadas as frequências absolutas e relativas quanto às variáveis sociodemográficas e obstétricas. RESULTADOS: Observou-se que foram registrados 81934 nascidos vivos, sendo a maior frequência de nascimentos no ano de 2015 (20,75%) e no município de Rio Branco (40,10%). Predominaram mães que apresentavam entre 20 a 39 anos (47,23%), cor parda (80,34%), 8 a 11 anos de estudo (45,7%) e possuíam companheiro (76,92%). As gestações eram únicas (98,06%), com até seis consultas do pré-natal (48,90%), evolução a termo (81,37%), parto vaginal (58,02%) e realizados em unidades de saúde (95,62%). CONCLUSÕES: As características das mães dos nascidos vivos representam o perfil epidemiológico da região e podem ser utilizadas para o estabelecimento de medidas e estratégias de atenção à saúde materno-infantil no estado.
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