Aspectos epidemiológicos e distribuição de casos de esquistossomose no Nordeste brasileiro no período de 2010 a 2017
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v10i1.3642Palavras-chave:
Esquistossomose. Schistosoma mansoni. Esquistossomose mansoni. Epidemiologia.Resumo
OBJETIVO: Analisar aspectos epidemiológicos de casos de esquistossomose na região do Nordeste brasileiro notificados no Sistema Nacional de Agravos e Notificação (SINAN) no período de 2010 a 2017. METODOLOGIA: Trata-se de estudo epidemiológico descritivo observacional. A coleta dos dados secundários foi realizada através do SINAN e submetidos a análise estatística descritiva, por meio de frequência absoluta e frequência relativa, apresentados na forma de gráficos e tabelas utilizando o Excel 2016. RESULTADOS: No período foram notificados 10.431 casos, sendo os anos de 2010 seguido de 2014 e 2015 que mais se destacaram. Os estados do Nordeste com maior número de casos foram Bahia com 5.183 casos, Pernambuco com 2.330, Paraíba com 857 e Sergipe com 769. A análise do perfil biológico dos infectados, no que se refere ao sexo, mostrou que a maior proporção de infectados é do sexo masculino (54%) e as faixas etárias com maiores índices de infecção, foram 20 a 39 anos com 34,68% e de 40 a 59 anos com 28,89%. CONCLUSÃO: A esquistossomose é um grande problema de saúde pública, portanto, é indispensável ações e divulgação das regiões endêmicas para construção de intervenções sobre o controle da doença, enfatizando o atendimento e fazendo busca ativa da população.