O DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO NO SUPORTE BÁSICO DE VIDA
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v3i1.334Palavras-chave:
Parada Cardíaca, Educação em Saúde, Desfibrilação ElétricaResumo
O uso do DEA por pessoas leigas em episódios ocorridos no âmbito extra-hospitalar pode salvar vidas de acordo com o tempo entre a PCR e a desfibrilação. No Brasil a presença do DEA em ambientes de grande circulação de público é obrigatório por lei municipal ou distrital. Este estudo tem como objetivo verificar o conhecimento dos funcionários de uma instituição de ensino privada de Salvador onde há o DEA para uso, quanto ao seu uso e funcionamento, bem como apontando os locais públicos que tenham o DEA disponível. Trata-se de um estudo de campo, de natureza exploratória e abordagem quantitativa. Participaram dessa pesquisa 130 funcionários técnicos administrativos que responderam um questionário. Observou-se que 54,6% dos participantes sabem o que é o DEA. Destes, 54,6% afirmam não saber identificar os locais públicos onde é encontrado o DEA e os demais 45,4% que afirmam saber, responderam de forma correta (76,9%). Identificou-se que apenas 43,8% dizem ter conhecimentos técnicos, porém 70,8% não fariam as manobras de primeiros socorros e apenas acionariam o Serviço de Emergência. 80% afirmaram não conhecer o DEA e apenas 9,1% responderam corretamente os passos para o uso do DEA. A partir dos dados obtidos, observou-se a necessidade de intervenção por parte da instituição, de propiciar treinamentos, a fim de capacitar e exercitar o conhecimento e agilidade dos seus colaboradores, contribuindo com condutas efetivas para diminuir as taxas de mortalidade por PCR, aumentando as chances de sobrevida das possíveis vítimas que possam ocorrer em ambiente público na presença destes profissionais.