Anos potenciais de vida perdidos por intoxicação exógena no Brasil no período de 2007 a 2017

Autores

  • Sheila Silva Maia Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
  • Verine Silva de Souza
  • Emanuela Dias Souza
  • Tassia Nery Faustino

DOI:

https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v8i2.2447

Palavras-chave:

Intoxicação. Óbito. Registros de Mortalidade. Anos Potenciais de Vida Perdidos. Sistema de Informação em Saúde.

Resumo

OBJETIVO: Estimar os Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) por intoxicação exógena no Brasil entre os anos de 2007 a 2017. MÉTODO: Estudo descritivo e exploratório, com dados secundários obtidos através do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), de 2007 a 2017, no Brasil. As variáveis investigadas foram: óbitos por intoxicação exógena, faixa etária (15-19 anos, 20-39 anos, 40-59 anos, 60-64 anos e 65-69 anos), agente tóxico, ano, sexo e região do país. RESULTADOS: Verificou- se um total de 317.687 APVP, onde a faixa etária entre 20 a 39 anos representa 56% dos óbitos, com predomínio no sexo masculino, correspondendo a 60% dos casos de morte prematura. O uso indevido de medicamentos foi responsável pelo maior número de APVP (74.131). A região sudeste apresentou maior valor de APVP que outras regiões do país. CONCLUSÃO: As intoxicações exógenas foram responsáveis por importante parcela de mortes prematuras e de APVP segundo a análise da mortalidade proporcional, sendo maior em indivíduos que fazem uso indevido de medicamentos, do sexo masculino, entre 20 e 59 anos e moradores do sudeste brasileiro.

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Publicado

24.10.2019

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Anos potenciais de vida perdidos por intoxicação exógena no Brasil no período de 2007 a 2017. (2019). Revista Enfermagem Contemporânea, 8(2), 135-142. https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v8i2.2447

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