Automedicação na Adolescência: Prática entre alunos de uma escola de ensino médio
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v8i1.2052Palavras-chave:
Automedicação. Adolescentes. Estudantes.Resumo
OBJETIVO: Analisar a prática da automedicação entre alunos de uma escola de ensino médio. MÉTODO: Estudo transversal, de dados primários, com abordagem qualiquantitativa, realizado em uma escola de ensino médio de Rio Branco-Acre, Brasil. A coleta de dados ocorreu em março de 2018, na biblioteca da escola mediante a aplicação de um formulário com perguntas abertas e fechadas. Os dados foram analisados criteriosamente quanto as interligações de todas as perguntas do formulário para o alcance dos objetivos propostos. RESULTADOS: 78% dos participantes da pesquisa são usuários do sistema público de saúde, 64% deles usou algum tipo medicamento recentemente sem a prescrição médica e apenas 36% consultou o médico nos últimos 12 meses. Os fármacos mais utilizados entre eles foram os analgésicos (27%), seguido dos antibióticos e anti-inflamatórios (21%). As mães configuram-se como o principal familiar a se automedicar, sendo de certa forma a principal influenciadora para a prática da automedicação entre os adolescentes. CONCLUSÃO: Houve entre os adolescentes, um significativo consumo de medicamentos sem a devida prescrição médica, principalmente pelos que são usuários do sistema público de saúde. Torna-se evidente a importância da implementação de medidas de educação em saúde junto a essa população, no sentido de evitar possíveis danos à saúde dos mesmos através da prática da automedicação.