Redução da mortalidade materna e atuação do enfermeiro
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v7i1.1370Palavras-chave:
Mortalidade Matern, Assistência Pré-Natal, Saúde da Mulher, EnfermagemResumo
Introdução: De acordo com Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), no Brasil entre 2004-2014 houveram 18.364 óbitos maternos. Com isso, o Ministério da Saúde (MS) tem adotado, ao longo dos anos, políticas que visam à melhoria da saúde da mulher. Objetivo: Avaliar os índices de mortalidade materna em Salvador e na Bahia e descrever como o enfermeiro pode atuar na redução desses índices. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa ecológica, descritiva de abordagem quantitativa, com informações coletadas sobre a mortalidade materna em Salvador e Bahia nos últimos dez anos, por meio do DATASUS. Resultados: Na Bahia, segundo os casos notificados de mortalidade materna foram registrados 1.764 óbitos maternos nos anos de 2004 a 2014. Em Salvador o ano de 2004 apresentou o menor índice de mortalidade materna com 17 óbitos, podendo estar associado à expansão do PSF, principal meio de atuação do enfermeiro para redução da mortalidade através do programa de pré-natal. Já em 2008 apresentou um somatório de 36 óbitos notificados, esses podem ter relação com a baixa cobertura populacional do programa e problemas estruturais e operacionais do serviço nos últimos anos. Conclusão: O índice de óbitos maternos ainda se mostra elevado na Bahia e em Salvador. Contudo, verificou-se a importância da atuação do enfermeiro para a redução dessas taxas, pois a prevenção se dá na atenção básica, ambiente onde o enfermeiro possui autonomia regulamentada em lei para prestar o cuidado pré-natal qualificado.