MONITORAMENTO E VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE VÍTIMAS DE NEGLIGÊNCIA

Autores

  • Jane Kelly Oliveira Friestino Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS/ Campus Chapecó Profa. Adjunta do curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS Campus Chapecó e Orientadora na Pós Graduação Lato Sensu em Infância e Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes. Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL, campus Liceu. http://orcid.org/0000-0002-5432-9560
  • Aline Bernardo Alves Pinheiro Volpe Psicóloga, Especialista em Infância e Violência Doméstica contra a Criança e o Adolescente. Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL
  • Sheila Marta Carregosa Rocha Bacharel em Direito. Doutora e Mestre em Família na Sociedade Contemporânea. Professora de Direito de Família. Centro Universitário Estácio da Bahia.
  • Roseli Rezende Enfermeira. Especialista em Informática e Saúde pela Universidade Federal de São Paulo, UAB/UNIFESP. Serviço de Residência Terapêutica, Serviço Dr. Cândido Ferreira de Campinas.
  • Carlos Roberto Silveira Corrêa Pediatra. Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp – Campinas, SP, Brasil. Professor Assistente do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas – UNICAMP.

DOI:

https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v6i1.1081

Palavras-chave:

Negligência, Saúde da Criança, Saúde do Adolescente, Violência, Saúde Pública

Resumo

Este estudo objetivou realizar um levantamento dos casos notificados ao Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), de crianças e adolescentes que foram vítimas de negligência no estado de São Paulo, bem como caracterizar o perfil das características relativas às vitimizações.  Trata-se de um estudo epidemiológico baseado na análise retrospectiva dos casos de violência contra crianças e adolescentes (0 a 19 anos) notificados ao SINAN no estado de São Paulo no período de 2009 a 2012. Foram registrados 6.158 casos de negligência, correspondente a (17,2%) do total de notificações, na maioria em menores de 05 anos. Não houve diferenças significativas dentre as vitimizações entre meninos e meninas (p=0,107), embora os números absolutos apontem um maior número de casos entre os meninos. Verificou-se uma deficiência no preenchimento das notificações, sendo que 83 casos encontravam-se sem a informação do sexo dos indivíduos atendidos. Conclui-se que, possam ter existido falhas nos registros de casos de negligência, porém, foi possível identificar um alerta para a faixa etária entre 01 e 04 anos de idade. Notou-se também que a maioria dos casos são violações cometidas pelas próprias mães, caracterizando, violência doméstica.

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Biografia do Autor

  • Jane Kelly Oliveira Friestino, Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS/ Campus Chapecó Profa. Adjunta do curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS Campus Chapecó e Orientadora na Pós Graduação Lato Sensu em Infância e Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes. Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL, campus Liceu.
    Enfermeira. Doutora e Mestre em Saúde Coletiva área de Epidemiologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Profa. Adjunto do Curso de Graduação em Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS/ Campus Chapecó - Santa Catarina. Brasil  e  Orientadora na Pós Graduação Lato Sensu em Infância e Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes. Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL, campus Liceu
  • Aline Bernardo Alves Pinheiro Volpe, Psicóloga, Especialista em Infância e Violência Doméstica contra a Criança e o Adolescente. Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL
    Psicóloga, Especialista em Infância e Violência Doméstica contra a Criança e o Adolescente. Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL, campus Liceu.
  • Sheila Marta Carregosa Rocha, Bacharel em Direito. Doutora e Mestre em Família na Sociedade Contemporânea. Professora de Direito de Família. Centro Universitário Estácio da Bahia.
    Bacharel em Direito. Doutora e Mestre em Família na Sociedade Contemporânea. Professora de Direito de Família.  Centro Universitário Estácio da Bahia.
  • Roseli Rezende, Enfermeira. Especialista em Informática e Saúde pela Universidade Federal de São Paulo, UAB/UNIFESP. Serviço de Residência Terapêutica, Serviço Dr. Cândido Ferreira de Campinas.
    Enfermeira. Especialista em Informática e Saúde  pela Universidade Federal de São Paulo, UAB/UNIFESP. Serviço de Residência Terapêutica, Serviço Dr. Cândido Ferreira de Campinas.
  • Carlos Roberto Silveira Corrêa, Pediatra. Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp – Campinas, SP, Brasil. Professor Assistente do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas – UNICAMP.
    Pediatra. Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp – Campinas, SP, Brasil. Professor Assistente do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas – UNICAMP.

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Publicado

24.04.2017

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

MONITORAMENTO E VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE VÍTIMAS DE NEGLIGÊNCIA. (2017). Revista Enfermagem Contemporânea, 6(1), 5-11. https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v6i1.1081

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