Frequência da lombalgia crônica e a qualidade de vida em docentes de uma universidade pública
DOI:
https://doi.org/10.17267/2594-7907ijeh.2025.e6433Palavras-chave:
Lombalgia, Dor Crônica, Professores, Qualidade de VidaResumo
INTRODUÇÃO: A lombalgia crônica é o sintoma osteomuscular mais prevalente, na sociedade moderna, e está associada à incapacidade física que interfere na qualidade de vida e na economia, em termos de absenteísmo no trabalho e aposentadoria precoce. OBJETIVO: Analisar a frequência da lombalgia crônica entre os professores universitários e a sua correlação com a qualidade de vida. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, com análises bivariadas dos dados. Foram coletados dados clínicos demográficos e os participantes responderam aos instrumentos: Escala Analógica Visual de Dor - EVA, Questionário de Incapacidade específica para dor lombar: Roland-Morris e questionário 12-Item Short Form Health Survey (SF-12). RESULTADOS: A análise de frequência de dor lombar mostrou que 59,74% dos professores apresentaram lombalgia crônica. Houve uma elevada prevalência de hérnia de disco nos professores (43,48%). Apenas 10,39% da amostra apresentou incapacidade física relacionada à dor lombar. Quanto maior a incapacidade física, menor a qualidade de vida (r = -0,725 e p <0,001). CONCLUSÃO: Apesar dos docentes apresentarem alta frequência de dor lombar crônica, foi identificado baixa incapacidade física relacionada à dor e menor qualidade de vida quando comparados aos professores sem lombalgia.
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