Competência cognitiva: comparando a aprendizagem entre sala de aula tradicional e sala de aula ativa
DOI:
https://doi.org/10.17267/2594-7907ijeh.2022.e3831Palavras-chave:
Avaliação do Ensino, Ensino Superior, Métodos de Ensino, Ensino em Saúde, Educação em Saúde PúblicaResumo
INTRODUÇÃO: O novo perfil do aluno tem exigido novos formatos de ensino e aprendizagem, com saberes interligados a partir de uma prática pedagógica alicerçada na reflexão. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar como os alunos avaliam o que aprenderam utilizando o Mapa Conceitual associado à Sala de Aula Invertida no processo de ensino, aprendizagem e avaliação em comparação com a Sala de Aula Tradicional. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 90 alunos de uma universidade pública do Brasil nos anos de 2016 a 2018. Para a coleta de dados os autores utilizaram um instrumento de alta confiabilidade baseado na escala Likert de 4 pontos contendo questões referentes às competências a serem desenvolvidas pelos alunos. O teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov foi realizado e o teste de Wilcoxon foi utilizado para identificar as diferenças entre os dois métodos. O nível de significância foi de 5%. RESULTADOS: A média atribuída a cada um dos dois métodos investigados foi significativamente maior (p <0,001) no Mapa Conceitual com Sala de Aula Invertida (3,38) do que na Sala de Aula Tradicional (2,75). CONCLUSÕES: Enquanto o Mapa Conceitual favorece o processo de aprendizagem significativa com compreensão, integração e assimilação dos conteúdos de forma autônoma e corresponsável pelos alunos, a Sala de Aula Tradicional baseia-se na memorização passiva dos conteúdos ministrada pelos professores. Por isso, sugere-se que, o Mapa Conceitual com Sala de Aula Invertida na percepção dos alunos, foi mais eficaz quando comparado à Sala de Aula Tradicional, por proporcionar a assimilação, interpretação e integração dos conteúdos.
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