Relação entre os casos de sífilis e a educação sexual de mulheres em uma unidade de saúde da família da cidade de Lauro de Freitas
DOI:
https://doi.org/10.17267/2594-7907ijhe.v5i1.3315Palavras-chave:
Sífilis. Infecções sexualmente transmissíveis. Infecções Treponêmicas. Educação sexual.Resumo
OBJETIVO: Verificar a relação entre casos de sífilis e educação sexual em uma Unidade de Saúde da Família do município de Lauro de Freitas. MÉTODO: trata-se de um estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da União Metropolitana para o Desenvolvimento da Educação e da Cultura (UNIME). O público-alvo foram mulheres de 18 a 60 anos de uma área de abrangência específica de uma Unidade de Saúde da Família de Lauro de Freitas-BA. Um questionário elaborado pelos pesquisadores foi aplicado a 114 participantes. RESULTADOS: 55 (48,2%) das mulheres estudadas se consideravam negras e 31 (27,2%) tinham mais de 11 anos de estudo (ensino médio completo). 62 (54,4%) eram legalmente solteiros, 84 (74,3%) tinham vida sexual ativa, 87 (77,0%) tinham parceiro fixo. 113 (99,1%) mulheres acreditam ser direito das mulheres exigir o uso do preservativo. Apenas 7 (8,8%) dos pesquisados relataram ter sífilis. 79 (69,3%) consideram ter bons conhecimentos sobre educação sexual. 104 (91,2%) responderam que o contágio se dá por meio da relação sexual sem preservativo, mas 60 (52,6%) delas têm poucas informações sobre a doença em questão. CONCLUSÃO: O presente estudo mostra que 52,6% das mulheres pouco ou nada sabem sobre a sífilis. Além disso, percebeu-se que, ao serem questionadas sobre as formas de contaminação da sífilis, nenhuma das 114 mulheres entrevistadas soube responder todas as alternativas corretas. Assim, é possível concluir que é necessária a implementação de novas políticas públicas de interação entre a unidade de saúde da família e a comunidade.
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