O acolhimento singular e o cuidado contínuo após a tentativa de suicídio: a contribuição do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.2024.e5394Palavras-chave:
Suicídio, Saúde Mental, Sistema Único de Saúde, Reforma PsiquiátricaResumo
INTRODUÇÃO: O suicídio ainda é marcado por diversos estigmas e preconceitos que dificultam a compreensão desse problema de saúde pública, impedindo assim a percepção de fatores que possam ser de risco ou de proteção em casos de tentativa de tirar a própria vida. Por isso, a busca de informações pode ser de grande valia no entendimento e permite a criação de estratégias de cuidado desse sujeito em sofrimento psíquico. OBJETIVO: Discutir os processos de cuidado e acolhimento de pessoas em sofrimento mental, devido a tentativa de suicídio, sob a perspectiva de uma estagiária de Psicologia de um Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSij). MÉTODO: Relato de experiência, de caráter qualitativo, sobre a prática interventiva da Psicologia de um CAPSij em Vitória (ES). RESULTADOS E DISCUSSÃO: A literatura corrobora com os serviços prestados pelo CAPSij em situação de risco de suicídio, tendo em vista as rupturas de visões estigmatizadas que complementam a assistência em saúde, e se tornam um fator de proteção. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O CAPSij prima pelo cuidado e assistência humanizada não limitante, contribuindo para o fortalecimento desse sujeito em crise suicida como um ser de direitos, trazendo um novo olhar de autonomia, singularidade e protagonismo.
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