Visita domiciliar na Atenção Primária à Saúde: contribuições para a formação em Psicologia

Autores

  • Monica Lima Instituto de Psicologia, Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia, Brasil. molije@gmail.com (https://orcid.org/0000-0002-6666-8463).
  • João Batista Alves Departamento de Ciências da Vida, Programa de Residência Mulprofissional em Saúde, Universidade do Estado da Bahia. Salvador, Bahia, Brasil. psicologojoaobatista.alves@gmail.com (https://orcid.org/0000-0001-5016-7173).
  • Louise Lago Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia, Brasil. louiselagopsi@gmail.com (https://orcid.org/0000-0002-4128-9379).
  • Fernanda Rebouças Secretaria Municipal de Saúde de Salvador. Salvador, Bahia, Brasil. nandareboucas27@gmail.com (https://orcid.org/0000-0001-8997-7093).
  • Leila Grave Secretaria Municipal de Saúde de Salvador. Salvador, Bahia, Brasil. leilagrave@gmail.com (https://orcid.org/0000-0003-2294-0071).

DOI:

https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v10i3.3468

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde. Formação do psicólogo. Atendimento domiciliar. Supervisão clínica. Clínica Ampliada.

Resumo

INTRODUÇÃO:Há potencialidades e desafios no trabalho das psicólogas nos Núcleos de Apoio/Ampliado à Saúde da Família (NASF). Críticas giram em torno de um repertório profissional inadequado para este contexto, consequência da ênfase na formação clássica e ainda hegemônica. OBJETIVO: Refletir sobre o planejamento, execução e avaliação da estratégia de atendimento domiciliar em psicologia realizado pelo NASF, em Salvador-Bahia. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência. Utilizamos a supervisão compartilhada (SC), que consiste em: relato da situação concreta de atendimento domiciliar, registrado em Relato de Visitas; os sentimentos e afetações em relação ao que foi vivenciado; reflexões e sínteses sobre o atendimento domiciliar em relação às atuações clínicas clássicas. Nas SC quinzenais, os atendimentos domiciliares eram narrados pelos/as extensionistas/os e preceptora e os registros de visita compartilhados reflexivamente. A análise foi realizada com base nas discussões ocorridas durante os momentos de SC, com ênfase no ato narrativo e bem como através dos relatos escritos das visitas. RESULTADOS: Realizamos 63 visitas domiciliares e destacamos duas dimensões: 1) mudanças no processo de trabalho, em relação à concepção hegemônica da atuação psicológica; 2) percepção de que o modo com que somos acolhidos/as nos domicílios reflete as possibilidades de cuidado, exigindo uma postura ativa, sensível, acolhedora na relação profissional-usuário/a. CONCLUSÃO: A atenção domiciliar apresentou-se como um desafio, requerendo a ampliação de habilidades, modos não tradicionais de se portar e comunicar, de maneira a facilitar o diálogo, a escuta, sendo uma estratégia para ampliar o repertório profissional.

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Publicado

09.09.2021

Edição

Seção

Relatos de Experiência

Como Citar

Visita domiciliar na Atenção Primária à Saúde: contribuições para a formação em Psicologia. (2021). Revista Psicologia, Diversidade E Saúde, 10(3), 442-454. https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v10i3.3468

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