Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária: contribuições da Psicologia Social Comunitária
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v10i1.3256Palavras-chave:
Psicologia Social Comunitária. Participação. Ruralidades. Povos tradicionais. Universidade.Resumo
OBJETIVO: Este trabalho é um relato de experiência que tem como objetivo apresentar o processo de organização da 2ª Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA), ocorrida na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a qual foi construída seguindo os princípios da Educação Popular e da Psicologia Social Comunitária, e que visou constituir-se como espaço de discussão de temas afetos à questão agrária e à transformação social, possibilitar a inserção das populações tradicionais e dos movimentos sociais na universidade e propiciar a aproximação entre o saber tradicional e o conhecimento científico. CASUÍSTICA: A abordagem teórico-metodológica adotada para a condução organizativa e a realização da JURA permitiu a construção de um espaço que fomentou a participação em condições igualitárias e dialógicas entre os membros da comunidade acadêmica e os participantes de movimentos sociais, os quais compuseram a comissão de organização do evento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se pela validade de se aplicar os princípios e metodologias da Educação Popular e da Psicologia Social Comunitária aos processos de construção de atividades na academia, haja vista que estes possibilitaram potencializar o diálogo e o fortalecimento coletivo em torno dos objetivos do evento, em um processo que se configurou como educativo e emancipatório.