Estudantes africanas imigrantes no Ceará – análise do processo adaptativo

Autores

  • Geraldo Flamarion Da Ponte Liberato Filho Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
  • Zélia Maria de Sousa Araújo Santos Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
  • José Manuel Peixoto Caldas Universidade do Porto-UP.
  • Maria Helena de Agrela Gonçalves Jardim Pesquisadora visitante – CAPES/FUNCAP da Universidade de Fortaleza-UNIFOR. Universidade da Madeira-UMA. Madeira- Portugal.
  • Maria Regina Teixeira Ferreira Capelo Secretaria de Educação da Madeira. Madeira-Portugal
  • Paula Dayanna Sousa dos Santos Hospital de Messejana Doutor Carlos Alberto Studart Gomes

DOI:

https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v8i2.2402

Palavras-chave:

Estudante. Adaptação. Imigração.

Resumo

Estudo de caso com o objetivo de analisar o processo adaptativo de estudantes africanas imigrantes no Ceará, realizado na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira em Redenção-Ceará-Brasil. Participaram do estudo onze estudantes procedentes de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP’S). De acordo com a nacionalidade, incluímos: três de Moçambique; duas de São Tomé e Príncipe; duas de Cabo verde; duas de Angola; e duas de Guiné-Bissau.  As estudantes estavam na faixa etária de 22 a 32 anos. Com relação à renda mensal, a individual variava de R$ 500,00 a R$ 1.020,00, e a familiar de R$ 500,00 a R$ 1.300,00. Dentre as estudantes, identificamos fatores de risco para Síndrome Hipertensiva da Gravidez, além da cor negra. Os motivos da migração estavam relacionados com a busca de uma formação acadêmica, conquista de melhores condições de trabalho e de realização profissional e disponibilizar melhorias para os familiares e conhecidos do País de origem mediante o seu regresso. Para sete estudantes houve facilidades, e estas se relacionavam com oportunidade de estudo financiado, liberdade, segurança, melhores condições de vida, e amadurecimento. As dificuldades de adaptação no País eram inerentes ao tipo de alimentação, clima, cultura, racismo/preconceito, custo com moradia, acesso aos serviços de saúde, insegurança e violência. A partir da análise dos resultados consideramos que as estudantes imigrantes africanas enfrentavam dificuldades no processo adaptativo migratório mediadas pela diferença cultural, discriminação, racismo e poder aquisitivo aquém das ofertas locais relacionadas ao atendimento às suas necessidades básicas.

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Biografia do Autor

  • Geraldo Flamarion Da Ponte Liberato Filho, Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
    Fisioterapeuta. Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
  • Zélia Maria de Sousa Araújo Santos, Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
    Enfermeira. Líder do Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão na Promoção da Saúde de Pessoa com Hipertensão Arterial-NUESPHA
    Docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva-PPGSC da Universidade de Fortaleza-UNIFOR
    Docente do Mestrado Profissional - Tecnologia e Inovação em Enfermagem - MPTIE da UNIFOR
    Docente do Curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza-UNIFOR
  • Paula Dayanna Sousa dos Santos, Hospital de Messejana Doutor Carlos Alberto Studart Gomes
    Enfermeira. Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Residente em Cardiopneumologia pela Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP) no Hospital Doutor Carlos Alberto Studart Gomes.

Publicado

18.07.2019

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Estudantes africanas imigrantes no Ceará – análise do processo adaptativo. (2019). Revista Psicologia, Diversidade E Saúde, 8(2), 240-248. https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v8i2.2402

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