Percepções de estudantes que visam ao ensino superior sobre medicalização e saúde mental

Autores

  • Emilia Suitberta de Oliveira Trigueiro Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo. Mestre em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior pela Universidade Federal do Ceará. Psicóloga formada pela Universidade Federal da Paraíba. Servidora técnico administrativa do Instituto Federal do Ceará campus Crato.
  • Maria Isabel da Silva Leme Professora Doutora do Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

DOI:

https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v7i2.1857

Palavras-chave:

Medicalização, Aprimoramento cognitivo farmacológico, Doping intelectual.

Resumo

O aprimoramento cognitivo farmacológico refere-se ao uso de medicamentos por pessoas saudáveis para melhorar o funcionamento do cérebro e o desempenho cognitivo. Um dos medicamentos mais utilizados no Brasil com essa finalidade é o Cloridrato de Metilfenidato, que tem sido consumido por estudantes de ensino médio e superior com o objetivo de aumentarem a capacidade produtiva para cumprirem prazos e metas. Considerando que essa prática está se disseminando na sociedade, foi realizado um estudo com o objetivo de caracterizar a percepção de alunos do 3º ano do ensino médio de uma escola profissionalizante da cidade de Juazeiro do Norte (CE) sobre o uso de medicamentos para aprimoramento cognitivo. A pesquisa foi realizada por meio de dois grupos focais com a participação de 13 alunos. Os resultados apontaram que os medicamentos para aprimoramento cognitivo foram vistos inicialmente como algo positivo, que poderia ser usado às vésperas do vestibular e para ajudar nos momentos de pressão por parte dos pais e da escola. No entanto, quando tiveram a oportunidade de refletir sobre o tema, os alunos conseguiram perceber os fatores envolvidos na adesão ao uso de substâncias e o que leva os estudantes a consumi-las. Concluiu-se, neste estudo, que é importante compreender a percepção dos jovens sobre esse tema para que se possa planejar e orientar futuras intervenções.

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Biografia do Autor

  • Maria Isabel da Silva Leme, Professora Doutora do Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

    Professora Doutora do Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

Publicado

30.07.2018

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Percepções de estudantes que visam ao ensino superior sobre medicalização e saúde mental. (2018). Revista Psicologia, Diversidade E Saúde, 7(2), 205-221. https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v7i2.1857

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