FRATURA DE CÔNDILO MANDIBULAR: TRATAMENTO CIRÚRGICO OU CONSERVADOR?

Autores

  • Alana Behrens Oriá
  • Lívia Prates Soares Zerbinati Escola Bahiana em Medicina e Saúde Pública
  • Eugenio Arcadinos Leite União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME)

DOI:

https://doi.org/10.17267/2596-3368dentistry.v5i1.242

Palavras-chave:

Côndilo mandibular, Fratura de côndilo, Epidemiologia, Criança

Resumo

O tipo do trauma, a gravidade da lesão e a etiologia das fraturas faciais variam de acordo com a população estudada. Porém, com o aumento das leis rigorosas de trânsito, houve uma diminuição das fraturas faciais decorrentes de acidentes automobilísticos; apesar disto, o mesmo ainda aparece como a principal causa e o sexo masculino com a maior prevalência das fraturas faciais. Dessas fraturas, as de côndilo mandibular correspondem de 25 a 35% das fraturas mandibulares diagnosticadas através das radiografias de projeção de Towne, panorâmica e tomografia computadorizada. As mesmas possuem como principais fatores etiológicos trauma por agressão direta, acidentes automobilísticos, queda de bicicleta, queda da própria altura e lesão por arma de fogo. Apesar de menos frequentes as fraturas de côndilo em pacientes pediátricos são um grande desafio à equipe multidisciplinar que o atende após o trauma. Os exames em pacientes pediátricos pós-trauma devem ser bastante rigorosos, pela dificuldade de obter detalhes sobre a história do trauma devido à idade e articulação dos fatos pelos pacientes atingidos. A etiologia das fraturas de côndilo em pacientes pediátricos varia de acordo com a fase de vida da criança (do 0 ao 6º ano de vida e a partir do 6º ano de vida). O tratamento dessas fraturas, principalmente em pediátricos, quando mal conduzidos podem causar sequelas. A escolha do tratamento, entre o cirúrgico ou o conservador, deve ser feita após a análise da idade e gênero do paciente, etiologia e condições clínicas da fratura, tempo decorrido do trauma, oclusão e condição dentária. Em pacientes pediátricos, na maioria dos casos, o tratamento de primeira escolha é o conservador devido a capacidade de remodelação óssea e crescimento ósseo mandibular que ocorre principalmente em nível do côndilo. Porém, na literatura não existe uma consenso sobre este tipo de tratamento ou a aplicação de terapêuticas mais agressivas. Intenciona-se discutir a literatira mais atual e pertinente sobre as fraturas de côndilo mandibular em pacientes pediátricos.

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Biografia do Autor

  • Lívia Prates Soares Zerbinati, Escola Bahiana em Medicina e Saúde Pública

    Possui graduação em Odontologia pela Universidade Federal da Bahia (2002), Especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, Mestrado em Odontologia na área de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo Facial pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2005) e Doutorado em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial pelo Programa de Pós-Graduação em Odontologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2011). Atualmente é professora da graduação em Odontologia da Escola Bahiana de Saúde Pública. Preceptora e Vice-Coordenadora dos Programas de Residência em CTBMF da Bahiana/HGRS e da Especialização em CTBMF Bahiana/HGRS. Professora Orientadora do Mestrado Profissionalizante em Odontologia da Escola Bahiana em Medicina e Saúde Pública.
  • Eugenio Arcadinos Leite, União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME)

    Possui graduação em Odontologia pela Universidade Federal da Bahia (2000). Atualização em Implantodontia pela UFBA (2003), Especialização em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela UNIFOA-RJ (2002) e Mestrado em Odontologia pela Universidade Federal da Bahia (2006). Membro Titular do Colégio Brasileiro de CTBMF. Atualmente é Cirurgião Bucomaxilofacial da Somed Day Hospital, responsável pelo Seviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Municipal de Simões Filho-BA, Cirurgião Bucomaxilofacial do Hospital do Subúrbio em Salvador, Professor do Curso de Odontologia da União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME) e Coordenador do Curso de Extensão em Exodontia da UNIME.

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Publicado

2014-05-24

Edição

Seção

Revisões de Literatura

Como Citar

FRATURA DE CÔNDILO MANDIBULAR: TRATAMENTO CIRÚRGICO OU CONSERVADOR?. (2014). Journal of Dentistry & Public Health (inactive Archive Only), 5(1). https://doi.org/10.17267/2596-3368dentistry.v5i1.242

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