DOR PÉLVICA CRÔNICA EM MULHERES E ANÁLISE DA MARCHA

Autores

  • Mariana Cecchi Salata
  • Paulo Ferreira dos Santos
  • Patrícia Silveira Rodrigues
  • Arthur Zecchin-Oliveira
  • Daniela Cristina Leite de Carvalho
  • Omero Benedicto Poli-Neto

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v7i2.1240

Palavras-chave:

marcha, dor pélvica, dor crônica, cinemática, cinética

Resumo

INTRODUÇÃO: A dor pélvica crônica (DPC) é uma condição comum, complexa e pouco compreendida. Há evidências de que o sistema musculoesquelético esteja comprometido, embora estudos que avaliem o padrão de movimento deste grupo ainda sejam escassos. OBJETIVO: Avaliar objetivamente a marcha de mulheres com DPC. MÉTODOS: Estudo transversal, incluindo 20 mulheres com DPC e 20 saudáveis. Utilizou-se a análise tridimensional para obtenção dos dados referente a marcha. Foi obtido variáveis espaço-temporais. Além disso foram coletados dados para caracterização da amostra sobre idade, dados antropométricos, cinesiofobia, nível de atividade física, qualidade de vida e estado de humor. O teste não paramétrico de Mann-Whitney comparou as variáveis quantitativas, e a correlação de Spearman comparou as variáveis da marcha com cinesiofobia, dor, ansiedade e depressão. RESULTADOS: Mulheres com DPC apresentaram alterações na marcha quando comparadas às saudáveis. Os movimentos comprometidos foram redução na velocidade da marcha e comprimento do passo. Não notamos ocorrência de correlação entre as variáveis da marcha com dor, cinesiofobia e depressão. CONCLUSÃO: Mulheres com DPC apresentam alterações na marcha quando comparadas a mulheres saudáveis. Estes achados sugerem a necessidade de uma avaliação mais detalhada deste grupo, para que se obtenha melhores diagnósticos e tratamentos mais eficazes.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Mariana Cecchi Salata

    Fisioterapeuta, Mestre em Ciências Médicas pelo Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto pela Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

  • Paulo Ferreira dos Santos

    Fisioterapeuta, Mestre em Ciências pelo Programa de Reabilitação e Desempenho Funcional da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto pela Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

  • Patrícia Silveira Rodrigues

    Fisioterapeuta, Mestre em Ciências Médicas pelo Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto pela Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

  • Arthur Zecchin-Oliveira

    Educador físico, Mestrando em Ciências Médicas pelo Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto pela Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

  • Daniela Cristina Leite de Carvalho

    Fisioterapeuta, Livre Docente pelo Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Locomotor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto pela Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

  • Omero Benedicto Poli-Neto

    Médico, Livre Docente do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto pela Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

Downloads

Publicado

29.05.2017

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Salata MC, dos Santos PF, Rodrigues PS, Zecchin-Oliveira A, Leite de Carvalho DC, Poli-Neto OB. DOR PÉLVICA CRÔNICA EM MULHERES E ANÁLISE DA MARCHA. Rev Pesq Fisio [Internet]. 29º de maio de 2017 [citado 25º de dezembro de 2024];7(2):143-8. Disponível em: https://www5.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/1240

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 > >>