Automedicação em idosos da Atenção Básica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v10i2.3667

Palavras-chave:

Idoso. Automedicação. Medicamentos sem Prescrição. Atenção Básica.

Resumo

OBJETIVO: Descrever a prática da automedicação em idosos atendidos na Atenção Básica. MÉTODO: Estudo transversal, descritivo e exploratório realizado com idosos adscritos na Estratégia Saúde da Família (ESF) Mutirão do município de Cocal, Piauí. Foram incluídos idosos com autonomia física e funcional. Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário contendo dados sociodemográfico e dados relacionados à prática da automedicação. A análise se deu pela estatística descritiva. RESULTADOS: Um total de 35 idosos integraram a amostra, com média de idade 70 (± 6,6) anos e predominância do sexo feminino (65,7%). Verificou-se que 80% dos participantes referiram fazer uso de medicações de maneira regular, 62,8% não receberam informações sobre os perigos da automedicação, 68,6%toma remédios sem prescrição médica e 48,6% usa medicação indicada por vizinho/amigo/parente. Quadros álgicos seguido da gripe/resfriado foram os motivos mais comuns da automedicação. A orientação farmacêutica (74,3%) e ter resolvido o problema de saúde antes da consulta médica (68,6%) estão entre as causas que favoreceram a referida pratica. CONCLUSÃO: Os dados sugerem que a automedicação entre os idosos é comum, principalmente em quadros álgicos e resfriados, e que a dificuldade de acesso à consulta médica, orientação farmacêutica e o desconhecimento dos perigos predispõem a esta prática.

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Publicado

02.08.2021

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Automedicação em idosos da Atenção Básica. (2021). Revista Enfermagem Contemporânea, 10(2), 188-196. https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v10i2.3667

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