TERAPIA OCUPACIONAL EM SAÚDE MENTAL: EVIDÊNCIAS BASEDAS NAS PORTARIAS DO SUS

Autores

  • Monique Carla da Silva Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL
  • Morgana Kallany Viana de Araújo

Palavras-chave:

Terapia Ocupacional, Reforma Psiquiátrica, SUS.

Resumo

A superação do modelo manicomial e o advento da reforma psiquiátrica trouxe mudanças no modelo do cuidar em saúde mental, adquirindo caráter humanizado, evoluindo para teorias que fortalecem as possibilidades de prevenção e cuidados, centrando o tratamento no indivíduo e não na doença e nos sintomas, fugindo da lógica do tratamento como único meio de intervenção. A criação de serviços substitutivos tem papel fundamental no processo de desinstitucionalização do indivíduo acometido por transtorno mental. A Terapia Ocupacional preenche a lacuna da reabilitação funcional do usuário dos serviços de saúde mental, além de trabalhar aspectos subjetivos da individualidade humana. O processo de mudança social e que levou os cuidados com a saúde mental ter novos rumos incentivou o Sistema Único de Saúde a identificar a necessidade do profissional no contexto de reabilitação proposto, levando-os a modificar também as suas práticas, tornando-as voltadas a autonomia e participação social dos usuários dos serviços oferecidos, partindo do princípio de que a reabilitação psicossocial está vinculada a reabilitação em saúde mental e que esse seria um processo de reconstrução e busca ao exercício da cidadania.

Biografia do Autor

  • Monique Carla da Silva, Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL

    Terapeuta Ocupacional

    Especialista em Saúde Mental

    Mestranda em Nutrição Humana pela UFAL

    Professora Auxiliar da UNCISAL

  • Morgana Kallany Viana de Araújo
    Graduada em Terapia Ocupacional pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas, pós-graduada em Saúde Mental e terapeuta ocupacional da AMA/AL.

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Publicado

2013-11-01

Edição

Seção

Artigos