Poeta-Opositor: estratégias de enfrentamento nas experiências de racismo cotidiano

Autores

  • Millen Carvalho Silva Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
  • Elena de Medeiros Batista Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

DOI:

https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v9i2.2995

Palavras-chave:

Poesia. Decolonial. Contramemória. Necropolítica.

Resumo

A partir de notícias que anunciaram número de assassinatos por intervenção do Estado e óbitos presentes em maioria nos casos de Covid-19 no Brasil, inúmeros artistas disponibilizaram seus ritmos para denunciar o “pacto narcísico da branquitude” e suas engrenagens de silenciamento da violência, tortura e genocídio do povo preto. O presente artigo busca demonstrar a partir de uma perspectiva decolonial como as/os poetas pretas/os explicitam a reinvenção de corpos em meio ao luto cotidiano provocado pela necropolítica. Foram eleitos o “Instagram” e “Youtube” como território-pista, para que fossem analisados alguns dos poemas que compõem esse artigo. As poesias selecionadas foram as que apresentaram maior circulação no dia determinado. Concluímos que o poeta-opositor é um armado em disputa pelo sentido da vida. Suas rimas alcançam todos os cantos, são manifestações calorosas de contramemória, circulando por entre as corporificações que o fazem trafegar na atmosfera do mundo, produzindo subjetividade.

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Biografia do Autor

  • Millen Carvalho Silva, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

    Psicólogo (CRP 03-21023) pela Escola Bahiana de Medicina e
    Saúde Pública (EBMSP). Integrante do grupo de pesquisa "Psicologia, Diversidade e Saúde" [EBMSP] integrante na linha de pesquisa "Psicanálise, Corpo e Cultura". Membro Aderente da Apertura para Outro Lacan (APOLA Salvado Bahia) e da Articulação Nacional de Psicólogas/os Negras/os e Pesquisadoras/es.
    Atuo no Espaço Conatus de Psicologia, com atendimentos clínicos e acompanhamento Terapêutico.
    Hoje além da clínica, trabalho com um grupo de psicólogas no Acolhimento psicológico Voluntário a pessoas que estejam em sofrimento decorrente a Pandemia.

  • Elena de Medeiros Batista, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
    Psicóloga (CRP03/20290). Trainne em Análise Bioenergética (2020). Graduada em Psicologia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública [EBMSP] (2019). Atua como Psicóloga Clínica em consultório particular realizando psicoterapia e acolhimento psicológico. Psicóloga do Projeto de extensão pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) “Emergências e Desastres apoio a Saúde Mental das pessoas atingidas pela barragem Quati-Bahia” (2019). Em 2018-2019 foi pesquisadora Científica do Grupo de Pesquisa "Psicologia, Diversidade e Saúde" (EBMSP) na Linha de Pesquisa "Psicanálise, Cultura e Corpo".

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Publicado

29.07.2020

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Poeta-Opositor: estratégias de enfrentamento nas experiências de racismo cotidiano. (2020). Revista Psicologia, Diversidade E Saúde, 9(2), 190-198. https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v9i2.2995

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