Subvertendo Gênero: O Lugar da Não-binaridade Numa Análise Discursiva de Conteúdos Midiáticos

Autores

  • Patricia Mendes Lemos Faculdade Luciano Feijão
  • Anne Graça de Sousa Andrade Faculdade Luciano Feijão
  • Bianca Maria Lima Cardoso Faculdade Luciano Feijão

DOI:

https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v9i3.3132

Palavras-chave:

Orientação sexual. Não Binaridade. Mídia.

Resumo

As questões de gênero têm despontado inúmeras discussões ao longo da história nas diferentes sociedades. Na contemporaneidade, as diferentes designações de gênero encontradas, têm provocado a necessidade premente de pesquisas aprofundadas que compreendam o fenômeno e apontem intervenções ante a sua complexidade. Na presente pesquisa, buscou-se investigar a construção histórica e cultural das identidades de gênero, a partir das noções binárias de homem/mulher, pautadas nos estudos de Judith Butler (2013) e Michel Foucault (1988; 2009), construindo com isso questionamentos frente às representações sociais e aos modos de identificações e expressões sobre o tema. Traçou-se como objetivo compreender o lugar não-binário de identidade(s) de gênero a partir da análise de mídias virtuais, assim como analisar os discursos produzidos sobre esse lugar de identificação não-binária, além de apreender as dimensões políticas de representação dos discursos acerca da não-binaridade de gênero. Para tanto, utilizou-se uma metodologia de cunho qualitativo, a análise de discurso de Bardin (1977/1979), que viabilizou a apreensão de categorias teóricas das significações dos discursos acessados nas plataformas de blogs, acerca dos modos de compreensão da não-binaridade de gênero. Como resultados obtidos foram esboçadas duas categorias teóricas: 1. Significados não-binários de gênero: construções quanto aos termos descritivo e identitário; e 2. Ser “não-binário”: buscando definição para uma indefinição? Inferiu-se da investigação considerações relevantes sobre os posicionamentos discursivos quanto aos seus significados como termos e designações identitárias, quanto ao lugar de fala dos sujeitos, e quanto a uma dimensão ético e política necessária para a convivência entre os diferentes gêneros.

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Biografia do Autor

  • Patricia Mendes Lemos, Faculdade Luciano Feijão
    Docente em Psicologia. Mestre em Psicologia. Especialista em Neuropsicologia e Educação Comunitária em Saúde. Psicoterapeuta. Supervisora Clínica.
  • Anne Graça de Sousa Andrade, Faculdade Luciano Feijão
    Psicóloga, Mestre em Psicologia,Especialista em Saúde Mental e Docente do Curso de Psicologia da Faculdade Luciano Feijão- Sobral/CE
  • Bianca Maria Lima Cardoso, Faculdade Luciano Feijão
    Graduada em Psicologia pela Faculdade Luciano Feijão (FLF), pós-graduanda em Saúde Mental e Dependência Química, atua na clínica a partir de um enfoque na Gestalt-terapia.

Publicado

26.11.2020

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Subvertendo Gênero: O Lugar da Não-binaridade Numa Análise Discursiva de Conteúdos Midiáticos. (2020). Revista Psicologia, Diversidade E Saúde, 9(3), 314-326. https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v9i3.3132

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