A escuta clínica: análise da linguagem simbólica de pessoas com estomias intestinais

Autores

  • Priscila da Silva Antonio UNB
  • Valéria Bertonha Machado
  • Francisco Moacir de Melo Catunda Martins

DOI:

https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v9i1.2799

Palavras-chave:

Estomia. Pesquisa qualitative. Estudo Clínico. Psicanálise. Saúde Mental.

Resumo

O corpo pode ser compreendido a partir de uma perspectiva simbólica; por representações que abarcam a linguagem, em especial, a simbólica, cuja escuta atenta é importante para o entendimento da dimensão do sofrer. OBJETIVO: Analisar o emprego dos verbos páthicos (querer, poder e dever) na fala quotidiana de pessoas com estomias para compreensão do processo mental e da experiência vivida. MÉTODO: Estudo clínico-qualitativo, dados coletados por entrevistas abertas, submetidas à análise temática. Os sujeitos foram seis pessoas com estomia intestinal em acompanhamento em um hospital Universitário, no Brasil. Critérios de inclusão: ser usuário do serviço de estomaterapia do hospital em questão; apresentar estomia intestinal (definitiva ou provisória); aceitar participar do estudo; assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; ser maior de 18 anos. Critérios de exclusão: não se sentir em condições físicas e/ ou psíquicas para participar. Pesquisa aprovada pelo CEP da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília, sob o ofício de nº 033/12. RESULTADOS: Da análise emergiram duas categorias: 1) O corpo biológico: a experiência vivida no corpo efetivo material e, 2) O corpo vivido: a experiência vivida e sentida no corpo erótico-libidinal. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Em todos os casos apresentados os verbos páthicos se fizeram presentes marcando o movimento vivido. O método qualitativo permite a significação da linguagem ordinária configurando possibilidades para a praxis do cuidado.

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Publicado

31.03.2020

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

A escuta clínica: análise da linguagem simbólica de pessoas com estomias intestinais. (2020). Revista Psicologia, Diversidade E Saúde, 9(1), 60-73. https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v9i1.2799

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