PRÁTICAS DE CUIDADO NÃO-MÉDICAS: TENSÃO, OPOSIÇÃO OU INTEGRAÇÃO?

Autores

  • Daniela Maria Barreto Martins Universidade do Estado da Bahia
  • Paulo Henrique Novaes Martins

DOI:

https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v6i2.1339

Palavras-chave:

Terapias Complementares, Integralidade em Saúde, Humanização da Assistência

Resumo

A desabilitação de práticas populares de cura, a partir de mecanismos de desqualificação e de hostilidade ao não-científico é reconhecida historicamente como fenômeno associado à força do estabelecimento da medicina científica como grande e único discurso/prática possível para o cuidado em Saúde. Este debate é reaquecido na presença das terapias integrativas atuais, que reinserem muitas destas práticas outrora negadas em experiências de cuidado e de cura, cuja adesão e aceitação vêm crescendo significativamente na atualidade. Pretende-se neste artigo compreender a partir de quais movimentos tais práticas se firmaram na atualidade, não necessariamente como fenômenos externos ou agenciamentos isolados (“invisíveis”), mas, progressivamente reconhecidos em suas potencialidades. Para tal, são analisadas as expressões “Alternativo”, “Holístico”, “Complementar” e “Integrativo”, destacando as tensões, oposições e integrações neste campo de co-existências entre práticas médicas e não-médicas. As análises empreendidas neste trabalho têm caráter histórico-analítico e foram realizadas a partir de investigações teóricas e revisões de literatura com fontes secundárias e guias de referência.

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Biografia do Autor

  • Daniela Maria Barreto Martins, Universidade do Estado da Bahia
    Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia (1999), é Mestre em Educação e Contemporaneidade pela Universidade do Estado da Bahia (2006) e Doutora em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (2014). Atualmente é professora adjunta da Universidade do Estado da Bahia. Tem pesquisas concentradas na área de Psicologia Social Comunitária, Educação e Interculturalidade, Sociologia do Cuidado e Estudo de grupos: processos formativos e terapêuticos. Tem interesse nos temas: cuidado, grupos e redes sócio-culturais, experiências formativas e terapêuticas

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Publicado

31.05.2017

Edição

Seção

Estudos Teóricos

Como Citar

PRÁTICAS DE CUIDADO NÃO-MÉDICAS: TENSÃO, OPOSIÇÃO OU INTEGRAÇÃO?. (2017). Revista Psicologia, Diversidade E Saúde, 6(2), 143-153. https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v6i2.1339

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