Psicodrama e Acessibilidade: o olhar do psicodramatista com deficiência visual
Resumo
INTRODUÇÃO: É possível fazer psicodrama sem enxergar? Essa pergunta originou este aprofundamento de um relato das vivências de uma das autoras, estudante de psicologia, psicodramatista em formação e pessoa cega. OBJETIVOS: Apresenta-se, neste estudo, uma investigação teórica de cunho psicodramático, que discute o imagético versus simbólico no psicodrama e a espontaneidade como fator de inclusão, com o objetivo de debater a possibilidade de psicoterapeutas com deficiência visual serem diretores de psicodrama e as conservas culturais em relação à deficiência presentes no meio psicodramático. MÉTODOS: A metodologia utilizada foi a pesquisa de narrativa autobiográfica, a qual permite que o ponto de partida para a análise seja a percepção subjetiva do próprio sujeito, e a compreensão do relato foi viabilizada por meio de análise de conteúdo. RESULTADOS: Desse modo, a discussão dos dados pretendeu elucidar algumas conservas culturais no campo das psicoterapias, sobretudo psicodramáticas, bem como as possibilidades de desconstruí-las para viabilizar um psicodrama acessível e possível aos diretores com deficiência visual. CONCLUSÃO: Conclui-se pela emergência de pesquisas e ações que enfoquem as pessoas com deficiência para além da habilitação e reabilitação, ampliando-se o campo das psicoterapias para uma compreensão destes como sujeitos ativos nos fazeres psicológicos.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFDOI: http://dx.doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v10i1.3273
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2020 Daniela Cardoso de Oliveira, Amanda Castro, Gabriela Pereira Vidal

Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Esta revista foi indexada e/ou catalogada nas seguintes bases de dados:
Revista Psicologia, Diversidade e Saúde | ISSN: 2317-3394
Site atualizado em 13/12/2018
