Estudo comparativo da qualidade do sono e insônia entre mulheres no climatério e com ciclo menstrual regular
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v10i2.2779Palavras-chave:
Mulheres. Climatério. Distúrbios do sono. Insônia. Ciclo Menstrual.Resumo
INTRODUÇÃO: Climatério é a passagem entre o período reprodutivo e não reprodutivo da mulher, caracterizado pelos fogachos e sudorese que geram alterações em sua qualidade de vida, podendo interferir no sono e nas atividades rotineiras. OBJETIVO: Avaliar a qualidade do sono e nível de insônia de mulheres no climatério e comparar com mulheres de ciclo menstrual regular. MÉTODO: A coleta de dados foi realizada de janeiro a abril de 2018. Foram coletados dados pessoais, data da última menstruação, uso de medicações, se pratica atividade física, uso de bebida alcoólica ou cigarro, além de dados antropométricos. Aplicou-se 3 questionários: o Índice Menopausal de Kupperman (IMK), aplicado nas mulheres que estavam no climatério; Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI-BR) e o Índice de gravidade da insônia. RESULTADOS: A amostra foi constituída por 53 mulheres sendo 30 com ciclo menstrual regular e 23 no período do climatério. A média de idade foi de 45±9 anos, peso de 70±7 kg e altura de 158 ±4 cm. Observou-se que em relação à gravidade da sintomatologia climatérica, 61% das mulheres obtinham sintomas moderados e apresentavam qualidade do sono ruim onde apenas as mulheres no climatério foram avaliadas com presença de distúrbio do sono e 67% das mulheres que estavam no climatério obtinham insônia leve a moderada. Houve diferença significativa entre a qualidade do sono (p=0,001) e a gravidade da insônia (p=0,014) entre os grupos. CONCLUSÕES: Mulheres climatéricas possuem pior qualidade do sono e insônia leve a moderada em comparação com mulheres que menstruam regularmente.Downloads
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Publicado
08.05.2020
Edição
Seção
Artigos Originais
Como Citar
Estudo comparativo da qualidade do sono e insônia entre mulheres no climatério e com ciclo menstrual regular. (2020). Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 10(2), 163-171. https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v10i2.2779