Efeitos da pressão positiva contínua e de dois níveis na via aérea em edema agudo de pulmão cardiogênico: uma revisão sistemática

Autores

  • Fernanda Cardoso Brito Fisioterapeuta
  • Bruno Prata Martinez Universidade Federal da Bahia Departamento de Fisioterapia
  • Mansueto Gomes Neto Universidade Federal da Bahia Departamento de Fisioterapia
  • Micheli Bernadone Saquetto Universidade Federal da Bahia Departamento de Fisioterapia
  • Cristiano Sena Conceição Universidade Federal da Bahia Departamento de Fisioterapia
  • Cássio Magalhães Silva e Silva Universidade Federal da Bahia Departamento de Fisioterapia

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v9i2.2178

Palavras-chave:

Ventilação não invasiva. Ventilação com pressão positiva. Ventilação positiva em dois níveis. Edema pulmonar cardiogênico agudo. Insuficiência cardíaca congestiva.

Resumo

INTRODUÇÃO: O edema agudo de pulmão cardiogênico (EAPC) representa uma importante causa de insuficiência respiratória aguda podendo ser atenuada com a instalação de ventilação mecânica não-invasiva (VNI). OBJETIVO: Comparar pressão positiva contínua (CPAP) e pressão positiva de dois níveis (BIPAP) na via aérea em pacientes adultos com EAPC, quanto à função pulmonar, ao tempo de permanência, suas complicações e a dispneia através de uma revisão sistemática. METODOLOGIA: Ensaios clínicos controlados e randomizados (ECR), revisados por dois revisores independentes, conforme recomendações PRISMA, nas bases de dados PubMed e Biblioteca Cochrane. Incluídos estudos originais que utilizaram a CPAP e a BIPAP em pacientes com EAPC publicados na língua inglesa. A Escala PEDro foi utilizada para analisar a qualidade metodológica dos estudos e a Cochrane Collaboration para análise de risco de viés. RESULTADOS: Foram incluídos 13 artigos, publicados entre os anos 1997 e 2014. Os níveis de CPAP variaram entre 5 e 20 cmH2O nos estudos, e BIPAP apresentou-se com pressão inspiratória positiva (IPAP) entre 8 e 20 cmH2O e pressão expiratória positiva (PEEP) entre 3 e 10 cmH2O. Os estudos apresentaram CPAP e BIPAP sem diferença estatisticamente significante para a melhora da função pulmonar (FR, PaO2 e PaCO2), tempo de internamento, taxas de mortalidade, entubação e infarto agudo do miocárdio (IAM); mostrando-se como modalidades igualmente eficazes. CONCLUSÃO: CPAP e a BIPAP garantem os mesmos efeitos para melhora da função pulmonar, não mantém relação com a permanência da internação e complicações, e melhoram o quadro de dispneia.

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Publicado

10.05.2019

Edição

Seção

Revisões de Literatura

Como Citar

Efeitos da pressão positiva contínua e de dois níveis na via aérea em edema agudo de pulmão cardiogênico: uma revisão sistemática. (2019). Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 9(2), 250-263. https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v9i2.2178

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