RISCO DE QUEDAS EM PACIENTES HOSPITALIZADOS

Autores

  • Giselle Soares Marinho Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
  • Giovani Assunção de Azevedo Alves Hospital Aliança.
  • Daniela Fagundes de Oliveira Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
  • Ângela Cristina Fagundes Góes Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
  • Bruno Prata Martinez Universidade Estadual da Bahia/Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v7i1.1218

Palavras-chave:

Segurança do paciente, limitação de mobilidade, Gestão de Riscos

Resumo

Introdução: As quedas em pacientes hospitalizados tem associação  com consequências negativas, sendo um importante problema relacionado à segurança do paciente. Investigar o risco de queda em pacientes hospitalizados tem relevância, já que fornecerá subsídios para formulação de planos terapêuticos para sua prevenção. Objetivo: Mensurar o risco de quedas em uma amostra de pacientes hospitalizados. Métodos: Estudo transversal realizado com 100 pacientes em um hospital público de referência na cidade de Salvador-Bahia. O instrumento utilizado para mensuração desse risco foi a Morse Fall Scale (MFS), traduzida e adaptada para língua portuguesa. Resultados: A média de idade dos pacientes avaliados foi 59 anos, com predomínio do gênero feminino. Em relação aos motivos de internação, a principal causa foram os problemas neurológicas, seguidos de condições de pós-operatórios. A média do escore total da escala MFS foi 46,3; a qual indica um risco elevado de quedas. Não foi observado diferença estatística significante nos valores do escore total de Morse entre as variáveis gênero(feminino: 47,0±14,5; masculino: 45,2±18,5; valor de p:0,355), idade (idade<60 anos: 46,5±16,4; idade?60 anos: 46,1±16,2; valor de p: 0,949) e motivo de admissão(Causas neurológicas: 44,7±17,1; causas não-neurológicas: 48,0±15,2; valor de p: 0,387). Conclusão: O risco de queda na amostra de indivíduos avaliados no ambiente hospitalar foi moderado a alto, o que demonstra a necessidade de intervenções preventivas por parte da equipe multiprofissional para não ocorrência de queda e suas complicações associadas.

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Biografia do Autor

  • Giselle Soares Marinho, Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
    Fisioterapeuta da Residência Multiprofissional da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Salvador, Bahia, Brasil.
  • Giovani Assunção de Azevedo Alves, Hospital Aliança.
    Fisioterapeuta do Hospital Aliança. Mestrando do Programa de Pós-Graduação, Universidade Cidade de São Paulo, São Paulo (SP), Brasil.
  • Daniela Fagundes de Oliveira, Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
    Enfermeira. Mestranda em Enfermagem na Universidade Federal da Bahia. Professora da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Salvador, Bahia, Brasil.
  • Ângela Cristina Fagundes Góes, Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
    Enfermeira. Mestre em Família na Sociedade Contemporânea. Professora da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Salvador, Bahia, Brasil.
  • Bruno Prata Martinez, Universidade Estadual da Bahia/Universidade Federal da Bahia
    Fisioterapeuta. Doutor em Medicina e Saúde Humana. Professor da Universidade do Estado da Bahia e da Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil.

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Publicado

21.02.2017

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Marinho GS, de Azevedo Alves GA, de Oliveira DF, Fagundes Góes Ângela C, Martinez BP. RISCO DE QUEDAS EM PACIENTES HOSPITALIZADOS. Rev Pesq Fisio [Internet]. 21º de fevereiro de 2017 [citado 25º de abril de 2024];7(1):55-60. Disponível em: https://www5.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/1218

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