SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM FISIOTERAPEUTAS E ENFERMEIROS NO AMBIENTE HOSPITALAR

Autores

  • Carolina Barbosa da Silva Faculdade Social da Bahia
  • Caroline Souza Andrade Rocha Faculdade Social da Bahia
  • Márcio Massao Kawano Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
  • Mansueto Gomes Neto Universidade Federal da Bahia (UFBA)
  • Bruno Prata Martinez Hospital Aliança, Faculdade Social da Bahia, Hospital Cidade.

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v4i3.437

Palavras-chave:

Transtornos Traumáticos Cumulativos, Fisioterapeutas, Enfermeiros, Hospital

Resumo

Objetivo: Descrever os sintomas osteomusculares em fisioterapeutas e enfermeiros em um hospital na cidade de Salvador-Bahia. Material e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado entre agosto e novembro de 2010, utilizando-se como instrumento o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Outras variáveis avaliadas foram carga horária e tempo de atuação profissional. Resultados: Dos 76 profissionais avaliados, 43 eram fisioterapeutas e 33 enfermeiros, com idade média de 28,6 ± 4,4 anos e IMC 24,1 ± 5,4 kg/m². O tempo de atuação foi 3,5 ± 4,1 anos e a jornada de trabalho semanal 46,8 ±18,5 horas. Houve predomínio de sintomas osteomusculares na região lombar(60,5%) e nas costas(46,5%) em fisioterapeutas e no pescoço(60,6%) e ombros(54,5%) nos enfermeiros. As mulheres apresentaram maior ocorrência em relação aos homens no pescoço (57,1% vs 33,3%; p=0,047) e nos ombros (49% vs 14,8%; p=0,003). Os enfermeiros tiveram maior ocorrência de problemas do que os fisioterapeutas nos ombros (54,5% vs 23,3%; p=0,005) e quadril (24,2% vs 7%; p=0,034), sendo que os profissionais com jornada superior a 44 horas semanais tiveram maiores repercussões nas atividades de vida diária (12,9% vs 0%; p=0,013). Conclusão: A frequência de sintomas nos enfermeiros e fisioterapeutas no ambiente hospitalar foi elevada nas regiões lombar, ombros, punhos e cervical, provavelmente devido as atividades laborais e posturas inadequadas. Outro dado preocupante é o pequeno tempo de atuação profissional, o que sugere a necessidade de realização de medidas preventivas para não evolução e agravamento dos sintomas.

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Biografia do Autor

  • Carolina Barbosa da Silva, Faculdade Social da Bahia
    Fisioterapia / Hospital.
  • Caroline Souza Andrade Rocha, Faculdade Social da Bahia
    Fisioterapia / Hospital.
  • Márcio Massao Kawano, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
    Fisioterapia
  • Mansueto Gomes Neto, Universidade Federal da Bahia (UFBA)
    Fisioterapia.
  • Bruno Prata Martinez, Hospital Aliança, Faculdade Social da Bahia, Hospital Cidade.
    Fisioterapia / Hospital.

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Publicado

09.03.2015

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM FISIOTERAPEUTAS E ENFERMEIROS NO AMBIENTE HOSPITALAR. (2015). Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 4(3). https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v4i3.437

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