Delirium e fatores associados em unidades de terapia intensiva: estudo piloto de coorte
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v9i1.2501Palavras-chave:
Delirium. Adulto. Equipe de enfermagem. Cuidados críticos. Unidades de Cuidados Intensivos.Resumo
OBJETIVOS: Detectar a incidência de delirium e os fatores associados à sua ocorrência em unidades de terapia intensiva (UTIs). MÉTODO: Estudo piloto de coorte efetuado em três UTIs. A amostra foi composta de pacientes adultos clínicos e cirúrgicos, com tempo de internamento superior a 24 horas. O delirium foi monitorizado através do Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit. Utilizaram-se os testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher para comparação entre os grupos, considerando-se como estatisticamente significantes os valores de p<0,05. Os resultados também foram apresentados através do Risco Relativo. RESULTADOS: A amostra foi constituída por 59 pacientes, sendo que destes 33,9% (n=20) cursaram com delirium, com predominância do espectro hipoativo, com 50% dos casos (n=10). Ressalta-se que 90% dos pacientes apresentaram o início dos episódios nas primeiras 24 horas de internamento e a média de duração dos episódios foi de aproximadamente 02 dias. Dentre as variáveis pesquisadas, houve uma associação positiva e estatisticamente significante entre o uso de contenção física e ocorrência da disfunção (RR=3,10; p=0,01). CONCLUSÃO: A incidência de delirium na amostra foi elevada, predominando o subtipo hipoativo. O uso de contenção física elevou em três vezes o risco de desenvolvimento do delirium.Downloads
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Publicado
20.01.2020
Edição
Seção
Artigos Originais
Como Citar
Delirium e fatores associados em unidades de terapia intensiva: estudo piloto de coorte. (2020). Revista Enfermagem Contemporânea, 9(1), 16-23. https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v9i1.2501