Delirium e fatores associados em unidades de terapia intensiva: estudo piloto de coorte

Autores

  • Mariana Santos Lago Universidade Estadual da Bahia https://orcid.org/0000-0001-7227-325X
  • Tássia Nery Faustino Universidade do Estado da Bahia https://orcid.org/0000-0001-7854-4540
  • Magno Conceição das Mercês Universidade do Estado da Bahia https://orcid.org/0000-0003-3493-8606
  • Douglas de Souza e Silva Universidade do Estado da Bahia https://orcid.org/0000-0003-4476-7767
  • Larissa Simões da Cruz Pessoa Universidade Federal da Bahia https://orcid.org/0000-0002-6094-7218
  • Muriel Trindade Santos Oliveira Universidade do Estado da Bahia https://orcid.org/0000-0001-9816-9450

DOI:

https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v9i1.2501

Palavras-chave:

Delirium. Adulto. Equipe de enfermagem. Cuidados críticos. Unidades de Cuidados Intensivos.

Resumo

OBJETIVOS: Detectar a incidência de delirium e os fatores associados à sua ocorrência em unidades de terapia intensiva (UTIs). MÉTODO: Estudo piloto de coorte efetuado em três UTIs. A amostra foi composta de pacientes adultos clínicos e cirúrgicos, com tempo de internamento superior a 24 horas. O delirium foi monitorizado através do Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit. Utilizaram-se os testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher para comparação entre os grupos, considerando-se como estatisticamente significantes os valores de p<0,05. Os resultados também foram apresentados através do Risco Relativo. RESULTADOS: A amostra foi constituída por 59 pacientes, sendo que destes 33,9% (n=20) cursaram com delirium, com predominância do espectro hipoativo, com 50% dos casos (n=10). Ressalta-se que 90% dos pacientes apresentaram o início dos episódios nas primeiras 24 horas de internamento e a média de duração dos episódios foi de aproximadamente 02 dias. Dentre as variáveis pesquisadas, houve uma associação positiva e estatisticamente significante entre o uso de contenção física e ocorrência da disfunção (RR=3,10; p=0,01). CONCLUSÃO: A incidência de delirium na amostra foi elevada, predominando o subtipo hipoativo. O uso de contenção física elevou em três vezes o risco de desenvolvimento do delirium.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Mariana Santos Lago, Universidade Estadual da Bahia https://orcid.org/0000-0001-7227-325X
    Enfermeira graduada pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Especialista em Terapia Intensiva pela Universidade Estadual da Bahia.
  • Tássia Nery Faustino, Universidade do Estado da Bahia https://orcid.org/0000-0001-7854-4540
    Enfermeira graduada pela Universidade do Estado da Bahia. Mestra em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia; Professora da Universidade do Estado da Bahia.
  • Magno Conceição das Mercês, Universidade do Estado da Bahia https://orcid.org/0000-0003-3493-8606
    Enfermeiro graduado pela Faculdade Anísio Teixeira. Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Feira de Santana. Doutorando em Ciências da Saúde pela Universidade Federal da Bahia. 
  • Douglas de Souza e Silva, Universidade do Estado da Bahia https://orcid.org/0000-0003-4476-7767
    Enfermeiro graduado pela Universidade do Estado da Bahia. Mestrando pelo programa de pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia. Especialista em Terapia Intensiva sob o formato de residência pela UNEB.
  • Larissa Simões da Cruz Pessoa, Universidade Federal da Bahia https://orcid.org/0000-0002-6094-7218
    Enfermeira graduada pela Universidade Federal da Bahia. Aluna especial do programa de pós graduação em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia.
  • Muriel Trindade Santos Oliveira, Universidade do Estado da Bahia https://orcid.org/0000-0001-9816-9450
    Enfermeiro graduado pela Universidade Federal da Bahia. Residente em Terapia Intensiva pela Universidade do Estado da Bahia.

Downloads

Publicado

20.01.2020

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Delirium e fatores associados em unidades de terapia intensiva: estudo piloto de coorte. (2020). Revista Enfermagem Contemporânea, 9(1), 16-23. https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v9i1.2501