Procedimentos invasivos em usuários em internação domiciliar

Autores

  • Thaís Marques Moura Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública http://orcid.org/0000-0001-9667-4875
  • Gilmara Ribeiro Santos Rodrigues Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública http://orcid.org/0000-0001-7518-5757
  • Victor Fernando Alves Neves Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
  • Gleide Regina de Sousa Almeida Oliveira Assessora do Núcleo de Ensino e Pesquisa (NUPEC) da SOS VIDA.

DOI:

https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v9i1.2812

Palavras-chave:

Assistência Domiciliar. Serviços de Assistência Domiciliar. Desospitalização.

Resumo

OBJETIVO: Descrever os procedimentos invasivos predominantes nos usuários em internação domiciliar. MÉTODO: Estudo quantitativo descritivo retrospectivo a partir de um banco de dados de pacientes que estiveram internados em uma unidade privada de assistência domiciliar na cidade de Salvador, BA, Brasil. A amostra foi constituída de 110 prontuários. Para a coleta de dados foi utilizado um formulário com as seguintes variáveis: dados sociodemográficos, suporte terapêutico; suporte ventilatório e terapia nutricional. Os dados foram analisados em frequências absolutas e relativas. RESULTADOS: Observou-se a ocorrência de 152 procedimentos invasivos nos 110 pacientes. Dentre os suportes terapêuticos, predominou o cateter central de inserção periférica (92,0%), seguido do cateter venoso central (33,0%). Em relação ao suporte ventilatório, traqueostomia foi a mais frequente (25,0%), e quanto à terapia nutricional prevaleceu a gastrostomia (46,1%). Dentre os dispositivos de eliminação vesical, a sonda vesical de demora apresentou percentual de 10,5%. CONCLUSÃO: os procedimentos invasivos mais recorrentes nos pacientes na atenção domiciliar foram a PICC (Cateter Central de Inserção Periférica), a traqueostomia e a gastrostomia. Delimitar o perfil de procedimentos realizados na atenção domiciliar possibilita a construção de protocolos relacionados a estes procedimentos, criação de estratégias de cuidados no domicílio e de prevenção de eventos adversos e orientação dos pacientes e familiares/cuidadores.

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Biografia do Autor

  • Thaís Marques Moura, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

    Thaís Marques Moura. Graduanda em Enfermagem da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública-EBMSP. Salvador, Bahia, Brasil. thaismoura16.1@bahiana.edu.br (ORCID: 0000-0001-9667-4875).

  • Gilmara Ribeiro Santos Rodrigues, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

    Gilmara Ribeiro Santos Rodrigues. Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública-EBMSP. Salvador, Bahia, Brasil. gilmararodrigues@bahiana.edu.br (ORCID: 0000-0001- 7518- 5757)

  • Victor Fernando Alves Neves, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
    Enfermeiro graduado pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública -EBMSP.
  • Gleide Regina de Sousa Almeida Oliveira, Assessora do Núcleo de Ensino e Pesquisa (NUPEC) da SOS VIDA.

    Enfermeira. Mestre em enfermagem. Especialista em Administração Hospitalar e serviços de Saúde. Assessora do Núcleo de Ensino e Pesquisa (NUPEC) da SOS VIDA.

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Publicado

15.04.2020

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Procedimentos invasivos em usuários em internação domiciliar. (2020). Revista Enfermagem Contemporânea, 9(1), 85-93. https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v9i1.2812

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